Por Josimar Melo
Fotos Tuca Reinés
É uma tendência que se vê por toda parte: existe uma crescente camada da população que está hoje preocupada com a saúde, com a qualidade de vida, e isto se reflete em vários campos da atividade cotidiana, entre eles o campo da alimentação e, de uma forma mais específica, tam- bém da gastronomia. Não por acaso, muitos restau- rantes, mesmo nas principais cidades do planeta, hoje tendem a valorizar um estilo de vida saudável e com qualidade.
Vários restaurantes das principais cidades do planeta hoje se voltam para este tema. São Paulo não é diferente. Entre os vários exemplos está o restaurante Moinho de Pedra, da chef Tatiana Cardoso, que afirma ser seu principal foco a preservação do meio ambiente e a saúde dos clientes. Com esta meta, ela toma medidas como por não vender carne. Há 16 anos em seu restaurante não entra nenhum tipo de proteína animal. Além disso, a casa trabalha apenas com produtos orgânicos oriundos de três pequenos agricultores (em Itapecerica da Serra, Porto Feliz e Joanópolis), o que, segundo ela, ajuda a preservar o manancial de água do planeta. Além da atenção com os ingredientes, há outras ações preservacionistas: por exemplo, o Moinho de Pedra recicla todo o lixo que produz – desde os resíduos orgânicos, que são retirados por um criador de porcos (pois os porcos são vegetarianos) e por uma firma de reciclagem. O restaurante não gera nenhum tipo de resíduo industrial (enlatados, vidros, embalagens tetra-pak) — o grande consumo ali é de sucos naturais, que são servidos em copos de vidro (bens duráveis da casa).
No caso de outro restaurante, o Le Manjue Bistrô, tudo é pensado e feito de forma a preservar a saú- de dos clientes e o meio ambiente, segundo o chef e proprietário Renato Caleffi. Por exemplo, pelo menos 70% do cardápio é composto de ingredientes orgânicos certificados pela IBD (Associação de Certificação Instituto Biodinâmico), e toda a água usada no restaurante é filtrada, não contendo nenhum teor de cloro ou outros metais pesados.
Eles também realizam análise de alto impacto em todos os tipos de panelas e usam apenas as de tefal, inox, pedra-sabão e barro (no caso das panelas de aço inox, só usam para alguns tipos de cocção). Nunca usam panelas de alumínio para não liberar este metal nos alimentos e no meio ambiente; utilizam apenas taças de vinho atóxicas, que não contêm chumbo; selecionam o lixo e a coleta é feita por uma ONG parceira; a mão-de-obra é parcialmente composta por funcionários provenientes de uma ONG que proporciona o primeiro emprego a jovens de baixa renda; os móveis são feitos de peroba de demolição e os quadros que enfeitam as paredes foram confeccionados por uma terceira ONG especialmente para o Le Manjue: quando uma obra é vendida, o dinheiro é totalmente revertido para esta ONG.
Para preservar fontes de energias não-renováveis, como água e eletricidade, no restaurante as torneiras bloqueiam a saída de água após o uso e as luzes só acendem quando há movimento no recinto. Estão em mudança para um novo endereço, mantendo a mesma filosofia.
No caso de outro restaurante, o Le Manjue Bistrô, tudo é pensado e feito de forma a preservar a saú- de dos clientes e o meio ambiente, segundo o chef e proprietário Renato Caleffi. Por exemplo, pelo menos 70% do cardápio é composto de ingredientes orgânicos certificados pela IBD (Associação de Certificação Instituto Biodinâmico), e toda a água usada no restaurante é filtrada, não contendo nenhum teor de cloro ou outros metais pesados.
Eles também realizam análise de alto impacto em todos os tipos de panelas e usam apenas as de tefal, inox, pedra-sabão e barro (no caso das panelas de aço inox, só usam para alguns tipos de cocção). Nunca usam panelas de alumínio para não liberar este metal nos alimentos e no meio ambiente; utilizam apenas taças de vinho atóxicas, que não contêm chumbo; selecionam o lixo e a coleta é feita por uma ONG parceira; a mão-de-obra é parcialmente composta por funcionários provenientes de uma ONG que proporciona o primeiro emprego a jovens de baixa renda; os móveis são feitos de peroba de demolição e os quadros que enfeitam as paredes foram confeccionados por uma terceira ONG especialmente para o Le Manjue: quando uma obra é vendida, o dinheiro é totalmente revertido para esta ONG.
Para preservar fontes de energias não-renováveis, como água e eletricidade, no restaurante as torneiras bloqueiam a saída de água após o uso e as luzes só acendem quando há movimento no recinto. Estão em mudança para um novo endereço, mantendo a mesma filosofia.
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